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Peixes

Peixe de água doce


Nome vulgar: Salmão


Nome científico: Salmo salar


Família: Salmonidae


Ordem: Salmoniformes


Profundidade: 0-10m.


Clima: Temperado.


Temperatura: 2 - 9°C


Meio ambiente: Bentopelágico; anadromous;














Origem


As crias ficam em água doce de 1 a 6 anos, depois migram para o oceano onde permanecem de 1 a 4 anos para voltar aos rios e à doce para procriar.






Distribuíção Geográfica


No rio Cávado, Douro, Lima e Minho e na barragem de Touvedo.






Caracteristícas


Espécie de grande tamanho, com duas barbatanas dorsais sendo a primeira espinhosa e a segunda adiposa. As escamas são relativamente pequenas. O maxilar é pequeno atingindo a metade posterior do olho. Os machos velhos podem apresentar as mandíbulas curvas. Activos durante o dia. Alimentam-se de moluscos, crustáceos, insectos, lulas, camarões e peixe. Algumas populações em lagos estão fechadas sem acesso ao mar. Preferem as temperaturas frias.


Habitat


O salmão nasce nos rios e após um período de crescimento desloca-se para o mar onde permanece durante dois a três anos.






Alimentação


Os juvenis de salmão consomem macroinvertebrados aquáticos, crustáceos, insectos aquáticos, moluscos, crustáceos, insectos, lulas, camarões e peixe. Os adultos no mar ingerem zooplâncton e durante migração reprodutora não se alimentam.






Reprodução


Migração reprodutora durante todo o ano (Minho e Lima). Entram no rio entre Outubro a Agosto.






Tamanho mínimo de captura - 55


Período de pesca - 1 de Março a 31 de Julho




Nome vulgar: Lúcio

Nome científico: Esox Lucius
Família: Esocidae

Ordem: Esociformes

Meio ambiente: Bento pelágico;







Origem

Foi introduzido na Península Ibérica, em Espanha, no Rio Tejo, do qual se expandiu para alguns dos outros rios portugueses, como o Guadiana ocorrendo em menor quantidade em alguns dos principais rios situados a norte do país.



Distribuíção Geográfica

Encontra-se nos Açores, no rio Cávado, Douro, Guadiana e Tejo e também nas barragens de Azibo, Bemposta, Caia e Lamas de Olo.



Caracteristícas

Quando adulto o Lúcio é um peixe solitário, bastante voraz no seu ambiente natural e muito vigoroso na luta pela sobrevivência. Possui um corpo bem alongado, tendo uma cabeça e boca grandes, esta provida de várias fiadas de dentes pontiagudos e cortantes, cerca 700 dentes. Os olhos situam-se no alto da cabeça em posição que que lhe dão um amplo campo de acção visual. Normalmente apresenta-se com uma tonalidade verde-acastanhada com manchas amarelas douradas nos flancos, possuindo a grande capacidade de mimetismo, podendo assim adoptar a coloração do meio onde vive. As barbatanas são poderosas no seu trabalho propulsor, tendo a dorsal e a anal muito próximas da barabatana caudal. A maxila inferior ultrapassa a superior, sendo as suas faces ventrais perfuradas por 5 poros cefálicos de cada lado.

Habitat

O lúcio vive em zonas remansas com correntes baixas e vegetação abundante. Ocorre nas zonas litorais das barragens e em zonas muito profundas dos rios.



Alimentação

O lúcio é uma espécie carnivora predadora que muda progressivamente de invertebrados para vertebrados de acordo com o seu tamanho. Os indivíduos menores que 20cm ingerem principalmente efemerópteros, gambusias, larvas de dipteros, odonatas, isópodes, anfipodes, cladóceros, coleópteros, plecópteros e verdemãs. Os peixes maiores que 20cm comem sobretudo peixes, nomeadamente gambusias, bogas, achigã, escalos, barbos e carpas, ocasionalmente também se alimentam de lagostim-se-água-doce e anfibios. As presas são preferentemente atacadas em movimento e por emboscada



Reprodução

A desova, de 10.000 a 20.000 ovos/kg. por fêmea, realiza-se entre Fevereiro e Abril, quando as temperaturas da água atingem valores entre os 7 e os 10ºC., em áreas pouco profundas e com muita vegetação. A eclosão das novas crias dá-se ao fim de mais ou menos 15 dias.

O Lúcio é uma espécie com crescimento muito rápido.



Tamanho mínimo de captura - 0

Período de pesca - Todo o ano.


Nome vulgar: ENGUIA, meixão (juvenis), Angula (juvenis)


Nome científico: Anguilla anguilla

Família: Anguillidae

Ordem: Anguilliformes Meio ambiente: Grande imersão; catadromous;


pH:

Profundidade: 0-700 m


Clima: Temperado.


Temperatura: 4 - 20°C










Origem


Nascem no Oceano Atlântico, no Mar dos Sargaços, entre as Bahamas e as Bermudas, como larvas (leptocéfalas) são arrastadas ao longo de um período de 2 a 3 anos pelas correntes oceânicas até às costas europeias onde inicia uma outra etapa, já como pequenas enguias ou enguias de vidro (transparentes) vão subindo ao longo dos rios e ribeiras onde adquirem o estado adulto para mais tarde regressarem de novo à origem onde se reproduzirão e morrerão.






Distribuíção Geográfica


No nosso país a enguia pode ser encontrada em praticamente todos os cursos de água doce. Açores e Madeira, nos rios Adrão, Âncora, Arade, Ave, Cávado, Coura, Douro, Estorãos, Guadiana, Lima, Lis, Minho, Mira, Mondego, Paiva, Sado, Sorraia, Sousa, Tâmega, Tejo e Vouga. Também nas ribeiras de Carreiras, Foupana, Monchique, Odelouca, Torgal, Vale de Ferro e Vascão, e nas barragens de Aguieira, Alto Lindoso, Arade, Belver, Bemposta, Crestuma Lever, Ermal, Funcho, Régua e Torrão. E ainda no Paúl do Taipal e nas lagoas de Mira e Óbidos.






Caracteristícas






É uma espécie marinha com uma fascinante história migratória e com um ciclo de vida em água doce e outro no mar. Possui um corpo muito alongado e cilíndrico, com aparência serpentiforme, de dorso esverdeado e ventre claro, com escamas minúsculas e ovais e uma barbatana dorsal que se une à caudal e anal e com as peitorais curtas. Apresenta um focinho pequeno e cónico com 2 pares de narinas e de boca larga onde a maxila inferior ultrapassa a superior, ambas com pequenos dentes muito fortes e aguçados.


Tem uma enorme versatilidade quer de se deslocar em qualquer curso de água quer de viver em águas bem ou mal oxigenadas, procurando sempre os obstáculos para se proteger ou camuflar, desenvolvendo grande parte da sua actividade à noite. Possui ainda a capacidade de poder sair da água e movimentar-se nas margens mais húmidas, chegando mesmo a utilizar esta particularidade para se introduzir num outro meio aquático mais próximo.






Habitat


A Carpa tornou-se uma espécie tipicamente de albufeiras e cursos de água com corrente fraca e muita vegetação. Tem o hábito de nas águas pouco profundas se fossar no fundo a fim de provocar turvação e costuma vir à superfície para aspirar o ar. Gosta especialmente de zonas pouco profundas (1m a 5m) e de preferência com vegetação, árvores, ou qualquer outro tipo de estruturas, refugiando-se nos fundões nas alturas de frio ou calor mais intenso.Possui ainda uma enorme capacidade para águas salobras assim como uma impressionante resistência fora de água, conhecem-se casos de exemplares que sobreviveram após mais de 1 hora sem água.


Em alguns locais e beneficiando de determinadas situações naturais a Carpa consegue atingir cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre os 30 e os 35 kgs., existindo já diversos registos próximos dos 40 kgs.






Alimentação


A Enguia é um peixe omnívoro, e sobretudo carnívoro, muito voraz. Após entrar no ciclo de água doce alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos, anfíbios, grandes larvas, etc., tudo que seja animal vivo, morto ou mesmo em decomposição.






Reprodução


Após um longo ciclo de vida em água continentais, entre 5 e 12 anos, no início do Outono a Enguia empreende o regresso ao Mar dos Sargaços, onde tem lugar a reprodução, sendo a postura feita a profundidades que vão dos 300 aos 600/700 metros, quando a temperatura estabiliza nos 16ºC ou 17ºC. Cada fêmea pode reproduzir o impressionante número de 1 milhão de ovos ou até mais. A incumbação dura mais ou menos 30 dias e após a eclosão das larvas estas ficam dissimuladas em pequenas algas em deriva e logo arrastadas pela chamada corrente do Golfo que cruza o oceano.










Técnicas de Pesca para a Enguia


Na pesca com cana e anzol, engolem muitas vezes o anzol.






Isco:


A minhoca comum, camarão, casulo e Sardinha.










Tamanho mínimo de captura - 20


Período de pesca - Todo o ano






Nome vulgar: Barbo Comum


Nome científico: Barbus bocagei

Família: Cyprinidae

Ordem: Cypriniformes

Meio ambiente: Bento pelágico;

pH: Profundidade: 0 - 10m

Clima: Temperado.

Temperatura: 10- 24°C





Origem

O Barbo é uma espécie autóctone da Península Ibérica. Tem preferência pelas mais fundas e rápidas correntes de rio com fundos de pedra ou gravilha. Alimenta-se maioritariamente de invertebrados, como pequenos crustáceos, larvas de insectos e moluscos. A desova ocorre de Maio a Julho depois do Barbo ter migrado pelo rio acima. Os ovos são venenosos.



Distribuíção Geográfica

Açores e Madeira, nos rios Adrão, Âncora, Arade, Ave, Cávado, Coura, Douro, Estorãos, Guadiana, Lima, Lis, Minho, Mira, Mondego, Paiva, Sado, Sorraia, Sousa, Tâmega, Tejo e Vouga. Também nas ribeiras de Carreiras, Foupana, Monchique, Odelouca, Torgal, Vale de Ferro e Vascão, e nas barragens de Aguieira, Alto Lindoso, Arade, Belver, Bemposta, Crestuma Lever, Ermal, Funcho, Régua e Torrão. E ainda no Paúl do Taipal e nas lagoas de Mira e Óbidos.



Caracteristícas



O habitat preferido apresenta áreas com elevada cobertura ripária de cursos de água permanentes com marcadas caracteristicas lóticas (com correntezas) e reduzida instabilidade hídrica. O barbo-comum tem preferência por troços mais profundos, com mais oxigénio e substrato fino. Os juvenis ocorrem em zonas com alguma profundidade, próximas da margem e sem corrente, evitando habitats com muita cobertura arbórea. Esta espécie é um nadador activo com grande capacidade de deslocação.



Habitat

O habitat preferido apresenta áreas com elevada cobertura ripária de cursos de água permanentes com marcadas caracteristicas lóticas (com correntezas) e reduzida instabilidade hídrica. O barbo-comum tem preferência por troços mais profundos, com mais oxigénio e substrato fino. Os juvenis ocorrem em zonas com alguma profundidade, próximas da margem e sem corrente, evitando habitats com muita cobertura arbórea. Esta espécie é um nadador activo com grande capacidade de deslocação.



Alimentação

O barbo-comum apresenta uma alimentação generalista e oportunista. Alimenta-se principalmente de material vegetal (plantas e algas filamentosas) e larvas de insectos aquáticos nomeadamente de dipteros (quironomídeos e simulídeos), efemerópteros (caenídeos), plecópteros, coleópteros, hemípteros, moluscos, ácaros e tricópteros (hidropsiquídeos). Ocosionalmente ingere areia, cladóceros, insectos terrestres (formicídeos) e sementes. Os peixes de maiores dimensões alimentam-se mais de material vegetal e ocasionalmente de outros peixes. Em barragem alimenta-se principalmente de larvas de dipteros, detritos e crustáceos planctónicos e algumas algas filamentosas.



Reprodução

Na época da reprodução, de finais de Abril a Junho/Julho, os machos exibem umas pontuações brancas à volta do focinho designados de tubérculos nupciais. Realiza a desova no final da Primavera ou já durante o Verão, com uma capacidade de cerca de 8.000 ovos em média, em zonas de fundos pedregosos e arenosos e de águas pouco profundas mas ricas em oxigénio.



Tamanho mínimo de captura - 20

Período de pesca - Todo o ano.






Achigã

Nome vulgar: Achigã



Nome científico: Micropterus Salmoides



Família: Centrarchidae

Ordem: Perciformes



Meio ambiente: Bento pelágico; não migratória;

pH: 7.0 - 7.5;

Profundidade: - 7 Metros

Clima: Temperado.

Temperatura: 10 - 35°C





Origem

O achigã é originário do sul do Canadá e norte dos Estados Unidos da América e foi introduzido na Europa no final do século XIX.



Distribuíção Geográfica

O achigã foi introduzido pela primeira vez em Portugal em 1898, na Lagoa das Sete Cidades, S. Miguel, nos Açores.

No continente, no entanto, apenas em 16 de Fevereiro de 1952, através de um pequeno número de alevins (150), provenientes de uma piscicultura francesa, a Piscicultura de Clouzioux. O Achigã teve uma excelente adaptação e espalhou-se rapidamente por todas as bacias hidrográficas, particularmente a sul do Rio Tejo, sendo hoje considerado um dos predadores que mais tem contribuído para uma clara diminuição de outras pequenas espécies, nomeadamente nas albufeiras.



Caracteristícas

Possui um corpo altivo e alongado, uma cabeça grande e de boca larga e com numerosos e minúsculos dentes, justificadamente agressiva, possui um dorso e cabeça de coloração verde escuro ou oliváceo, com flancos dourados, ventre branco, a linha lateral tem uma fiada de manchas castanhas ou negras, bem visível nos adultos e o opérculo tem duas barras escuras e uma mancha preta. Tem uma barbatana dorsal dividida em duas partes, tendo a primeira raios espinhosos, tendo ainda na boca uma maxila inferior proeminente e mais saliente do que a superior.



Habitat

Caracteriza-se como um peixe de águas temperadas ou pouco frias, habitando em locais com vegetação aquática nas albufeiras e lagoas, aparecendo também em alguns troços médios e inferiores dos rios, e habitualmente vive solitário ou em pequenos grupos. É uma espécie de superfície não excedendo normalmente os 7 metros de profundidade e que suporta bem as águas salobras.

Pode medir até 80 cms. e possuir um peso máximo de cerca de 10 kgs., sendo estas medidas mais reduzidas nos exemplares europeus.



Alimentação

O Achigã adulto é um predador muito voraz, alimentando-se preferencialmente de outros peixes e crustáceos e também de insectos aquáticos.

Os mais novos têm a sua alimentação baseada em insectos, crustáceos e moluscos enquanto que os alevins se alimentam de plancton.



Reprodução

Durante o período de reprodução, de Abril a Junho, o macho tem um comportamento territorial, protegendo o ninho até os novos terem 3 a 4 semanas de idade. Após este período, permanece em cardumes pouco numerosos durante mais 2 ou 3 meses.

A desova ocorre quando a temperatura da água atinge os 16 a 18ºC, cada fêmea deposita entre 4.000 e 10.000 ovos em locais de fraca corrente e pouca profundidade, em ninhos feitos pelos machos sobre camadas de pedras, cascalho, areia ou entre raízes aquáticas, ficando os ovos aderentes ao substracto do ninho, o qual é bem guardado e onde procura agitar-se constantemente para melhor oxigenação dos ovos. Após a postura, a companheira é expulsa do ninho, chegando mesmo a ser caçada, podendo ainda o macho atrair outra fêmea.



Técnicas de Pesca para o Achigã







Tamanho mínimo de captura - 20

Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março.

Localizações em Portugal - Barragem de Aguieira, Alvito, Arade, Belver, Bravura, Cabril, Caia, Caniçada, Capinha, Carrapatelo, Castelo de Bode, Coruche, Crestuma Lever, Ermal, Fagilde, Fonte Serne, Funcho, Idanha-a-nova, Machuqueira, Magos, Maranhão, Meimoa, Montargil, Monte da Barca, Monte Novo, Morgavel, Mourão, Mula, Odivelas, Pêgo do Altar, Póvoa e Meada, Rôxo, Santa Clara, Torrão, Toulica, Vale Cobrão, Vale da Gata, Vale do Carrapatoso, Vale do Gaio, Venda Velha, rio Arade, Caia, Degebe, Douro, Guadiana, Leça, Lis, Minho, Sado, Sever, Sorraia, Tâmega, Tejo, Vouga, Xarrama e Zêzere. Também nos Açores e na Ria de Aveiro.





Carpa
Nome vulgar: CARPA

Nome científico: Cyprinus Carpio

Família: Cyprinidae

Ordem: Cypriniformes



Meio ambiente: Bento pelágico; não migratória;

pH: 7.0 - 7.5;

Profundidade: -

Clima: Temperado.

Temperatura: 3 - 35°C





Origem

A Carpa é originária da Europa Oriental e Ásia Ocidental e foi introduzida na Europa Ocidental no Séc XII e nos EUA por volta de 1870. Durante a idade média conheceu uma grande expansão na Península Ibérica.



Distribuíção Geográfica

Em Portugal existem actualmente numerosas populações em praticamente todas as bacias hidrográficas à excepção das situadas a norte do Rio Douro, onde são em menor número. Nos Açores, na barragem de Aguieira, Alto Lindoso, Alto Rabagão, Alvito, Arade, Azibo, Barrocal, Belver, Bemposta, Cabril, Caia, Castelo de Bode, Crestuma Lever, Ermal, Facho, Idanha-a-nova, Maranhão, Miranda do Douro, Montargil, Monte Novo, Mourão, Odivelas, Pêgo do Altar, Régua, Rôxo, Santa Clara, Torrão. Também nos rios Douro, Guadiana, Leça, Lis, Minho, Mira, Mondego, Nabão, Sado, Sorraia, Tejo e Vouga e ribeiras desde Mira ao Algarve.





Espécies

A Carpa tem catalogadas quatro variedades, diferenciam entre si pela altura do corpo, coloração, tamanho e disposição das escamas e lábios:



Carpa comum ou selvagem: coberta de escamas uniformes.

Carpa espelho: com escamas maiores e irregulares.

Carpa dourada ou vermelha

Carpa couro: Praticamente desprovida de escamas.



Caracteristícas

É uma espécie muito corajosa e combativa, com um pujante corpo alongado, coberto de escamas grandes, tem a cabeça massiva e de forma triangular com uma boca terminal proeminente e com dois barbilhos, um de cada lado da boca, a barbatana dorsal é longa e com raios, sendo o primeiro mais forte e dentilhado. Apresenta um dorso castanho esverdeado, com flancos dourados e o seu ventre tem uma coloração amarelada.



Habitat

A Carpa tornou-se uma espécie tipicamente de albufeiras e cursos de água com corrente fraca e muita vegetação. Tem o hábito de nas águas pouco profundas se fossar no fundo a fim de provocar turvação e costuma vir à superfície para aspirar o ar. Gosta especialmente de zonas pouco profundas (1m a 5m) e de preferência com vegetação, árvores, ou qualquer outro tipo de estruturas, refugiando-se nos fundões nas alturas de frio ou calor mais intenso.Possui ainda uma enorme capacidade para águas salobras assim como uma impressionante resistência fora de água, conhecem-se casos de exemplares que sobreviveram após mais de 1 hora sem água.

Em alguns locais e beneficiando de determinadas situações naturais a Carpa consegue atingir cerca de 1 metro de comprimento e com um peso que poderá oscilar entre os 30 e os 35 kgs., existindo já diversos registos próximos dos 40 kgs.



Alimentação

É uma espécie omnívora de regime alimentar muito variado (come de tudo), alimentando-se de insectos, invertebrados, plantas e algas, ovos de batráquios e outros peixes, tem uma preferência especial por larvas de insectos, crustáceos e moluscos, moluscos, ervas, plantas aquáticas, algas, chegando mesmo, ocasionalmente, a comer outros alevins e pequenos peixes. Costuma ter rotas definidas de procura de comida, patrulhando-as continuadamente. Ingere os alimentos por sucção. Neste vídeo podemos verificar como a carpa se alimenta .



Reprodução

A Carpa atinge o estado de adulto por volta dos 4 anos e tem o hábito de se reproduzir com grande frenesim em locais de pouca profundidade e com abundante vegetação aquática ou submersa, quando a temperatura da água chega aos 18º/19ºC., de Abril a Junho, por vezes até finais de Julho. Desovam na primavera e verão, largando os ovos pegajosos na vegetação. As fêmeas executam várias posturas durante a época de reprodução, a qual pode libertar a extraordinária média de 250.000 ovos/kg., 5 a 8 dias mais tarde nascem os primeiros alevins que se alimentam de plancton.

A Carpa possui uma longevidade que pode superar os 20 anos, havendo quem considere poder ir muito mais além mas por enquanto sem sustentação científica.



Técnicas de Pesca para a Carpa

Para a pesca à carpa podem utilizar as pesca à Inglesa, Francesa, Bolonhesa



Existem vários tipos de empates salientam-se os empates tipo "cabelo" .



Isco:

Milho, Trigo, Fava, Asticot, Feijão Frade, Queijo, Fiambre, Peixe, Frango, Pão, Avelã, Batata, Grão, Cânhamo, Lagostim, Lesma, Ervilha, Feijão Manteiga, Feijoca, Feijão Branco, Feijão Encarnado, Minhoca, Broa de Milho, Salsicha, Lentilha, Chouriço, Amendoa, Paio, Azeitona, Amendoim.



Mais utilizados Milho Doce e os Boilies.



Tamanho mínimo de captura - 20

Período de pesca - 1 de Junho a 14 de Março